Bálsamo de limão. Antídoto natural anti-stress
Sente-se stressado ou sobrecarregado? Tem problemas no trabalho, uma discussão com um ente querido ou talvez esteja apenas exausto? Por vezes, pode ser difícil lidar com momentos difíceis sem apoio. Os antidepressivos ou a terapia são soluções de último recurso. Felizmente, existem formas mais suaves de acalmar os nervos. Experimente o bálsamo de limão! Esta erva é utilizada há séculos para acalmar os nervos e promover o relaxamento. Como funciona exatamente a melissa? Nós verificamos!
Resumo:
- Uma erva aromática invulgar. O que é a erva-cidreira?
- Melissa - remédio herbal para acalmar e dormir
- O que é que se encontra na erva-cidreira? Propriedades e utilizações
- Como utilizar a melissa? Existem contra-indicações?
- Uma dupla intrigante: erva-cidreira e erva-mate
Uma erva aromática invulgar. O que é a erva-cidreira?
A melissa, ou bálsamo de limão (em latim: Melissa officinalis), é uma erva conhecida dos jardins e dos prados selvagens. É uma pequena planta que cresce sob a forma de um arbusto, até uma altura máxima de 60 cm e está estreitamente relacionada com a hortelã. As folhas verde-escuras são em forma de coração, têm bordos serrilhados e estão cobertas por uma penugem caraterística. A erva-cidreira tem um aroma muito agradável a limão - daí o seu nome comum. Devido às suas propriedades notáveis, a melissa era apreciada há séculos. É utilizada em aplicações culinárias como ingrediente de infusões de ervas, tempero de pratos e molho para saladas. Acontece que a erva-cidreira não só cheira e sabe bem, como também tem muitos outros benefícios. Como é que a erva-cidreira funciona?
Melissa - remédio herbal para acalmar e dormir
A erva-cidreiraé conhecida principalmente pelas suas propriedades calmantes. Acalma os estados de tensão emocional ligeira e até os estados depressivos ligeiros, ajuda a relaxar e facilita o adormecimento. As suas propriedades benéficas são utilizadas desde a Antiguidade. Chamavam-lhe o "elixir da vida" ou "alegria para o coração" e era utilizado na fitoterapia tradicional. Antigamente, era um remédio comum para todos os tipos de dores - de cabeça, de dentes, de ouvidos ou de estômago. O erva-cidreira era também utilizado para desinfetar feridas e durante as constipações. Algumas pessoas utilizavam a erva para se protegerem contra os feitiços maléficos e outras acreditavam que a erva-cidreira tinha o poder de afastar a melancolia e de curar um coração partido. A erva-cidreira estava ligada ao amor e alguns acreditavam que tinha o poder de restaurar a juventude.
O que se encontra na erva-cidreira? Propriedades e utilizações
A erva-cidreira deve os seus efeitos milagrosos aos numerosos compostos activos que contém. Os mais importantes são os óleos essenciais e os polifenóis, entre os quais o ácido rosmarínico e o ácido cafeico desempenham o papel mais importante. Os antioxidantes ajudam a proteger o organismo dos danos causados pelos radicais livres, que podem contribuir para uma série de doenças crónicas. A composição da erva-cidreira e as suas propriedades têm sido repetidamente e exaustivamente estudadas pelos cientistas ao longo dos anos. Muitas das propriedades que lhe são atribuídas na medicina popular não foram documentadas de forma inequívoca. No entanto, a planta foi reconhecida como medicamento tradicional pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Oficialmente, portanto, a erva-cidreira é utilizada como remédio para problemas de sono e insónia, stress e perturbações do humor, bem como para problemas gastrointestinais. Além disso, a erva-cidreira tem um efeito antibacteriano e diurético e alivia os sintomas menstruais.
Como utilizar a erva-cidreira? Existem contra-indicações?
A forma mais fácil de utilizar a erva-cidreira é fazer um chá. Basta mergulhar uma colher de chá de folhas secas de erva-cidreira numa chávena de água quente durante 10-15 minutos. Após quanto tempo é que o bálsamo de limão faz efeito? Os primeiros efeitos positivos fazem-se sentir após cerca de 30 minutos. No entanto, é importante prestar atenção à qualidade da planta seca. Infelizmente, o bálsamo de limão, normalmente disponível nas lojas sob a forma de sacos expressos, é quase completamente desprovido das substâncias activas mais valiosas, pelo que não funciona como deveria. Vale a pena escolher produtos de fontes fiáveis.
Até à data, não foram comunicados quaisquer efeitos secundários do bálsamo de limão, embora, tal como acontece com qualquer infusão à base de ervas, se deva manter a moderação na utilização. Especialmente as mulheres grávidas e a amamentar devem ter cuidado, bem como as que usam sedativos e comprimidos para dormir. O bálsamo de limão pode agravar os seus efeitos. Gostaríamos também de lembrar que, embora a erva-cidreira tenha um efeito antidepressivo ligeiro, no caso de perturbações graves e problemas emocionais, é necessário consultar um especialista!
Uma dupla intrigante: erva-cidreira e erva-mate
O bálsamo de limão é um verdadeiro oásis de calma e a erva-mate é um elemento de energia indomável. Mas e se combinarmos estes dois ingredientes? Acontece que eles funcionam muito bem juntos! A erva-mate estimula o organismo e é uma óptima alternativa ao café. No entanto, ao contrário do café, que actua rápida e rapidamente, o efeito estimulante da erva-mate é lento, harmonioso e equilibrado. O chá de erva-mate estimula a ação, mas ao mesmo tempo permite-lhe relaxar e ficar com uma disposição agradável. A adição de bálsamo de limão torna os efeitos da erva-mate ainda mais harmoniosos e agradáveis! Na nossa loja online, encontrará vários produtos com erva-cidreira, como a uruguaio-brasileira Canarias Serena, com adição de maracujá, hortelã e lima, ou a suave e aromatizada CBSé Hierbas Cuyanas, com um bouquet de ervas aromáticas: coentros, funcho, hortelã, poleo e boldo. Para quem não gosta do sabor intenso da erva-mate e prefere infusões de chá mais suaves, oferecemos também o chá verde Mary Rose Herbal Dreams, com camomila, hortelã, flor de jasmim, folhas de eucalipto e manjericão. Altamente recomendado!
Fonte de informação:
- Wikipédia: Bálsamo de limão.
- Agência Europeia de Medicamentos.
- A. Shakeri, A. Sahebkar, B. Javadi, Melissa officinalis, L. - Uma revisão dos seus usos tradicionais, fitoquímica e farmacologia, Journal of Ethnopharmacology, 2015.
- S. Miraj, R. Kopaei, S. Kiani, Melissa officinalis L: Um estudo de revisão com uma perspetiva antioxidante, Journal of Evidence-Based Complementary & Alternative Medicine, 2017.